quarta-feira, 11 de novembro de 2015

RACIOCÍNIO E CRIATIVIDADE


Um dos principais ‘combustíveis’ para a criatividade é a imaginação. Trata-se de um aspecto intrínseco ao ser humano que lhe possibilita trabalhar e combinar idéias e fatos conhecidos a fim de gerar novas idéias. A imaginação permite o indivíduo formar idéias abstratas e está intimamente associado a capacidade de criação.
Pessoas criativas têm níveis de consciência e atenção maior do que as demais. Isto dá a elas uma sensibilidade elevada, além de estarem sempre dispostas a enxergar novas possibilidades e buscar novas relações entre as coisas. Cabe ainda salientar que elas apresentam duas linhas de raciocínio: divergente e convergente.
O raciocínio divergente faz parte da natureza humana. Os indivíduos criativos utilizam-se de ‘gatilhos’ ou idéias simples para desenvolver idéias mais complexas. Durante o processo criativo, eles fazem uso de componentes da criatividade que auxiliam o momento criativo. Dessa forma, as pessoas criativas:
  • Têm um comportamento investigativo e colocam questões, buscando detalhamento nas respostas.
  • Geram de muitas idéias, avaliando soluções alternativas.
  • Buscam soluções inovadoras e até então não imaginadas.
  • São ousados na busca de soluções.
  • Têm facilidade abstrair e conceituar novas idéias.
Indivíduos racionando de maneira divergente têm facilidade em elaborar e conceber várias idéias originais. Além disso, eles ficam obcecados na busca de solução para um problema e trabalham com uma série de idéias, veloz e simultaneamente, até encontrar uma solução.
O raciocínio convergente é um modo de pensar no qual o indivíduo procura a solução correta para um problema. Isto é similar a solucionar um problema de física ou matemática como apresentado num livro.
Nesse modo de pensar, o indivíduo faz uso do raciocínio lógico e avaliativo a fim de identificar o real escopo do problema e reduzir o universo de soluções adequadas ao problema. Isto implica em tentar encontrar critérios que delimitem quais soluções são apropriadas ao problema que se tem em mãos. Essa linha de raciocínio é empregada quando se deseja apreciar e avaliar um conjunto de dados e idéias a serem empregados na solução de um problema, bem como geração de uma nova ideia.
O comportamento de um indivíduo criativo é resultado da compilação de traços de personalidade. O comportamento dele se molda a partir do desenvolvimento de suas habilidades e da não ocorrência de bloqueios durante o amadurecimento de sua criatividade. Esse processo de ‘lapidação’ de um indivíduo criativo se dá com o exercício e incorporação de determinados padrões de comportamento inerentes ao processo criativo.
Um indivíduo criativo possui padrões de comportamento, os quais podem ser identificados através de sua observação. Exemplos deles incluem:
  • Curiosidade extrema;
  • Persistência diante de obstáculos;
  • Independência em suas atitudes;
  • Tolerância a situações de ambiguidade e desordem;
  • Desenvoltura e desembaraço na execução de atividades
  • Determinação para explorar soluções alternativas;
  • Capacidade de empreender longos esforços.
As pessoas criativas apresentam uma ‘mobilidade’ de raciocínio incrível. Elas conseguem, facilmente, perceber e encontrar novas abordagens e perspectivas onde idéias e soluções podem ser empregadas. Também, elas têm a tendência de trabalhar com idéias contrárias e não relacionadas durante o processo criativo. Além disso, elas fazem uso de analogias e metáforas quando em busca de uma solução ou quando tentam contestar alguma suposição.
Pessoas criativas agem como crianças. Durante o período de descoberta das crianças, elas costumam explorar, experimentar e aprender com os erros. É dessa forma que elas ajustam e reorganizam suas idéias, bem como usam a imaginação. O indivíduo criativo trabalha similarmente nos momentos criativos.
Inteligência não é evidência de criatividade. Inteligência compreende a capacidade de aprender e raciocinar. Todavia, como vimos no exemplo acima, um conjunto de notas excelentes, com média entre 9.0 e 10.0, não nos permite qualificar a pessoa como criativa também. A criatividade, por outro lado, é a capacidade de gerar novas idéias, conhecimentos e produtos. Nesse sentido, os indivíduos criativos, diferentemente dos inteligentes, apresentam outros padrões comportamentais além daqueles apresentados anteriormente, que o fazem:
  • Pensar e elaborar idéias e soluções com facilidade.
  • Adaptar idéias e soluções, abandonando abordagens antigas e adotando novas idéias e formas de pensar.
  • Apresentar idéias originais e incomuns.
  • Utilizar o raciocínio divergente e convergente.
  • Identificar e avaliar dificuldades e deficiências em idéias e produtos.
  • Redefinir idéias e abordagens antigas de um modo novo.
Fonte: http://www.espacoacademico.com.br/053/53silvafilho.htm dia: 11/11/2015 às 15:22pm. 


JOGO DE MONTAR

Jogadores: 2 participantes.
Público alvo: pre I
Objetivo: Auxiliar a criança reconhecer as formas geométricas, raciocínio para localizar qual local correto de cada peça juntamente com sua cor.
Conteúdo: Fomas geométricas

Material: Caixa de papelão, papel de seda, cartolina dupla face, cola, tinta guache e isopor.
Desenvolvimento: espalhar as formas geométricas e orientar às crianças para colocar cada forma em seu lugar e cor.






A QUANTIDADE CERTA

Público alvo: Pré I e II
Participantes: Individual
Conteúdo: Quantidade
Objetivo do jogo: Desenvolver o raciocínio lógico da criança em seus anos iniciais da Educação Infantil.
Regras do jogo: Apontar a quantidade de bolinhas em cada bolso na sua cor indicada. Avaliando a capacidade do aprendizado e percepção da criança.



UMA TABUADA DIFERENTE


Material: Palito de picolé e fita durex.
Participantes: Individual
Conteúdo: Multiplicação
A primeira coluna é base para a compreensão da tabuada de multiplicação. Multiplica-se os números da primeira coluna com o primeiro número de cada coluna e o resultado é sua sequencia. 

Modelo:





PARENTES DA MULTIPLICAÇÃO

Público alvo: 4º e 5º ano
Participantes: Individual para caderno
Conteúdo: Multiplicação
Material: Papel criativo em circulo e caneta hidrográfica ou caneta comum ou lápis, use sua criatividade.
 Desenvolvimento: Fará a criança entender que pode se multiplicar usando os mesmos números e obter os mesmos resultados, fazendo ela compreender quão interessante é a matemática.












Os jogos como ferramenta para estimular o raciocínio lógico das crianças



     A matemática pode ser bem mais prazerosa com a aplicação de atividades lúdicas, como jogos, brincadeiras, problemas aplicados no cotidiano, problemas de desafio, histórias, calculadoras, entre outros. Para os alunos com maiores dificuldades no aprendizado matemático, o lúdico propicia uma situação favorável ao interesse pela matemática e, conseqüentemente, sua aprendizagem.  É necessário  propor atividades que despertem o interesse do aluno pela Matemática para que as aulas sejam muito mais aproveitadas, tanto pelos alunos como pelos professores.
    Valorizar o desempenho individual dos alunos, a fim de estimular a criatividade, autoconfiança e valorização de todos, indistintamente.

     Os jogos podem ser utilizados para introduzir, amadurecer conteúdos e preparar o estudante para aprofundar os itens já trabalhados. Devem ser escolhidos e preparados com cuidado para levar o estudante a adquirir conceitos matemáticos de importância.

Dicas:

Ensinar Matemática através de desafios;
Motivar o interesse e a curiosidade;
Ampliar o raciocínio lógico;
Desenvolver a criatividade;
Propor idéias criativas;
Aumentar a atenção e a concentração;
Desenvolver antecipação e estratégia;
Trabalhar a ansiedade;
Praticar as habilidades;
Estimular a discussão e o uso de estratégias matemáticas;

Uma maneira de estimular o raciocínio lógico das crianças e muito bem aceito por elas e também de excelentes resultados são os jogos.
Os jogos que podemos trabalhar em sala de aula devem ter regras, esses são classificados em três tipos:
1. Jogos estratégicos, onde são trabalhadas as habilidades que compõem o raciocínio lógico. Com eles, os alunos leem as regras e buscam caminhos para atingirem o objetivo final, utilizando estratégias para isso. O fator sorte não interfere no resultado.

2. Jogos de treinamento, os quais são utilizados quando o professor percebe que alguns alunos precisam de reforço num determinado conteúdo e quer substituir as cansativas listas de exercícios. Neles, quase sempre o fator sorte exerce um papel preponderante e interfere nos resultados finais, o que pode frustrar as ideias anteriormente colocadas.

3. Jogos geométricos, que têm como objetivo desenvolver a habilidade de observação e o pensamento lógico. Com eles conseguimos trabalhar figuras geométricas, semelhança de figuras, ângulos e polígonos. Os jogos com regras são importantes para o desenvolvimento do pensamento lógico, pois a aplicação sistemática das mesmas encaminha a deduções. São mais adequados para o desenvolvimento de habilidades de pensamento do que para o trabalho com algum conteúdo específico. As regras e os procedimentos devem ser apresentados aos jogadores antes da partida e preestabelecer os limites e possibilidades de ação de cada jogador. A responsabilidade de cumprir normas e zelar pelo seu cumprimento encoraja o desenvolvimento da iniciativa, da mente alerta e da confiança em dizer honestamente o que pensa. Os jogos estão em correspondência direta com o pensamento matemático.
Em ambos temos regras, instruções, operações, definições, deduções, desenvolvimento, utilização de normas e novos conhecimentos (resultados).
Fonte:http://inovacaonamatematica.blogspot.com.br/2012/11/os-jogos-como-ferramenta-para-estimular.html  Dia: 11/11/2015 às 11:08am.

CANTINHO DA APRESENTAÇÃO DA SEMANA ACADÊMICA